Cavansita
Hoje vou falar sobre, na minha
opinião, um dos mais belos minerais existentes, a Cavansita. Pessoalmente gosto
muito das pedras em tom azul, mais ainda das que se aproximam do tom da
Turmalina Paraíba (é a pedra no título do blog).
De incrível coloração
azul-turquesa vivo, a Cavansita apresenta-se em forma de esferas radiais,
rosetas ou leques sobre uma matriz que pode ser um mineral tão incomum quanto
ela, como os do grupo das zeólitas (estilbita - NaCa4[Al8Si28O72]•n(H2O)),
da apofilita ou a minerais mais comuns tais como quartzo (SiO2) e calcita
(CaCO3).
Cavansita na estilbita.
Por possuir uma baixa dureza ( 3
a 4, na escala de Mohs), apresentando cristais translúcidos à transparentes e
aparência de brilho vítreo, cristalino a perolado, este é um mineral que requer
um cuidado especial. Quanto a seu uso, por ser um filossilicato de cálcio
e vanádio, a cavansita é uma fonte de vanádio para a indústria química.
Pessoalmente me dói ouvir isto, por isso prefiro o outro uso deste mineral que
é o fato de ser uma gema para colecionadores. As principais fontes conhecidas
de cavansita são a Índia, os EUA, Brasil e a Nova Zelândia.
Quanto a seus atributos místicos,
esta é considerada uma pedra de purificação e regeneração. Mas o efeito mais
interessante deste mineral é sua capacidade de auxiliar em viagens astrais
conscientes e na exploração de vidas passadas. Por isso é uma pedra indicada
para terapeutas que trabalham esta área.
Esta é uma pedra que auxilia na
autorreflexão, que ajuda no mergulho ao interior de si mesmo em busca de
comportamentos destrutivos, deixando o indivíduo confortável para alterá-los.
Do ponto de vista físico, este mineral auxilia a liberação de endorfinas e a
condutividade de impulsos elétricos pelo corpo. Todas estas características,
associado à sua magnífica beleza, criam uma sensação de bem-estar e reflexão
para os que optam por admirá-la e com ela meditam.
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