A Galena é um dos
sulfetos mais comumente encontrados em rochas sedimentares, vulcano-sedimentares,
hidrotermais e metamórficas. Apresenta-se muitas vezes associada à esfalerita,
à pirita, à calcita e ao quartzo. Segundo
à obra Minerais e Pedras preciosas do
Brasil, a galena é um sulfeto de chumbo que frequentemente contém impurezas
de prata, sendo a principal fonte de obtenção destes dois metais. Este mineral
apresenta a cor cinza, porém com por intenso brilho metálico prateado e
perfeita clivagem em três direções ortogonais.
Galena associada ao quartzo
A galena
possui uma das maiores densidades relativas entre os sulfetos - correspondente
a 7,5 - e cristaliza-se sob a forma de belos cubos e octaedros, o que é muito
interessante para colecionadores de minerais, pois muitas vezes estes formatos
se combinam, resultando em verdadeiras obras-primas da natureza.
Detalhe de uma amostra de galena.
Curiosidade
A galena foi famosa até meados do
século XX pela sua capacidade de recepção de ondas de rádio, o que facilitava a
confecção do aparelho conhecido como "rádio de galena". Ela é um
semi-condutor natural, daí percebendo-se a sua importância como precursora dos
diodos e transmissores usados nos equipamentos eletrônicos.
Aspectos Místicos
A galena é conhecida como a pedra da harmonia, pois promove o equilíbrio em todos os níveis - físico, espiritual e etérico. É também um excelente ancorador ou aterrador de energia, sendo ótima para a cura holística.
Um detalhe importante sobre a utilização da galena é que, devido a sua composição (sulfeto de chumbo), este mineral é tóxico, e sua utilização deve ser moderada. Não é aconselhável o preparo de elixir pela maneira tradicional (imersão de uma amostra do mineral energizado em água), pois poderá ocorrer intoxicação por chumbo, o que certamente trará problemas graves. Se a sua intenção for se beneficiar das vibrações deste cristal, procure uma forma alternativa, uma boa dica é consultar a obra A Bíblia dos Cristais, de Judy Hall.
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